• #AIT-SP: organização anarco-sindicalista portuguesa: A repressão não vai parar a nossa revolta!
    http://ait-sp.blogspot.fr/2012/12/a-repressao-nao-vai-parar-nossa-revolta.html

    Face às notícias que têm vindo a público, através das redes sociais e da imprensa, sobre a notificação e constituição como arguidas, pelo Departamento de Investigação e Acção Penal, de várias pessoas que terão participado na manifestação da Greve Geral de 14 de Novembro de 2012 em frente à Assembleia da República, o Núcleo de Lisboa da AIT-SP não pode deixar de manifestar a sua inequívoca solidariedade com os visados por mais esta campanha repressiva.

    Através do que tem sido publicado, é possível concluir que as autoridades policiais e judiciais vêm conduzindo uma actividade notória de perseguição ideológica, com referenciação de pessoas que participam em manifestações e recolha de informação sobre as mesmas, destinada a amedrontar quem se recusa a conformar-se com este estado de coisas.

    Obviamente, não é com repressão que esta gente, que ganha a vida com a miséria dos outros, vai conseguir parar a nossa revolta. É necessário que nos mantenhamos mobilizados para apoiar quem vier a ser alvo de processos judiciais por participação em manifestações e movimentos sociais. Não estamos sozinhos, nem nas manifestações, nem fora delas.

    Solidariedade!

    Associação Internacional dos Trabalhadores - Secção Portuguesa
    Núcleo de Lisboa

  • Au sujet de la charge policière à São Bento [Saint Benoit – palais de la république]
    Section de l’#AIT-SP - #Lisbonne, #communiqué, #grève_générale, #répression
    http://www.federation-anarchiste.org/spip.php?article1087

    Le 14 novembre, dans la plus grosse manifestation en ce jour de grève générale, les chefs de la police, le ministre de l’intérieur et autres politiques ont essayé de justifier la charge policière sur les manifestants à São Bento, disant que les « forces de l’ordre » étaient très tolérantes car pendant plus d’une heure « avec sérénité et fermeté » ils ont subi des jets de pierres et de bouteilles lancées par « une demi-douzaine de provocateurs professionnels ».

    Il y a eu plusieurs personnes à jeter des pierres et d’autres objets vers le cordon policier qui défendait le Parlement et ils n’étaient pas plus d’une demi-douzaine, la plupart des gens sont resté là sans bouger.

    Il y a eu une charge très violente sur les manifestants, hommes, femmes, personnes âgées, enfants, tout ce qui bougeait fut balayé, jeté au sol, menacé par des cris et des balles de caoutchouc. Il y a aussi eu des persécutions dans les rues adjacentes, où ont été arrêtés des gens sans distinction. Des dizaines de personnes ont été contrôlées sans savoir pourquoi. Dans les commissariats ils n’ont pas eu la possibilité de parler avec un avocat, d’aller aux toilettes ou même de recevoir une assistance médicale.

  • #AIT-SP: organização anarco-sindicalista portuguesa: A única forma de sobreviver é derrubando este sistema
    http://ait-sp.blogspot.fr/2012/08/a-unica-forma-de-sobreviver-e.html

    Saudamos todos aqueles e aquelas que se recusam a continuar a assistir em silêncio a este ataque interminável contra as nossas condições de existência e se dispõem a lutar.

    Repudiamos absolutamente mais esta pirueta cínica da lei laboral, feita, como todas as anteriores, com o propósito único de nos enfraquecer e roubar. Não podendo atacar directamente os salários nominais e contando apenas com a pressão causada pelo desemprego para os fazer baixar, a classe dominante volta-se para as horas extraordinárias, procura anular os contratos colectivos de trabalho, corta no número de feriados, tornando-os em dias de trabalho oferecidos gratuitamente ao patrão, corta ainda nas indemnizações para tornar menos dispendioso o despedimento, alargando uma vez mais o leque das razões para despedir.

    Estamos com os trabalhadores em greve, mas dizemos: pequenas greves limitadas não resolverão nada. Tão pouco adiantarão de grande coisa manifestações e passeatas pelas ruas. De nada serve mostrar descontentamento, o Estado sabe muito bem o que anda a fazer e porquê. É preciso rasgar o velho fetiche absurdo da democracia e da «vontade popular». O Governo – este ou qualquer outro – não depende de nós, mas da classe dominante que nos explora e, confrontada com esta crise, sabe que terá que extorquir-nos cada vez mais trabalho a troco de cada vez menos salário se quiser sobreviver.

    Os tempos que vivemos exigem união e coragem. União, porque isolados nada podemos contra este regime que nos esmaga. Coragem, porque a luta deverá ser levada até às últimas consequências se quiser ser frutuosa. É preciso que se compreenda que a ofensiva do Capital contra os trabalhadores não começou com este Governo ou com a «Troika» e não há-de acabar com eles. É a totalidade da classe dominante que deve ser derrubada, não apenas o Governo! São os meios de produção que permitem a um punhado de exploradores manter a sociedade inteira refém da sua vontade e da sua ganância que devem ser expropriados! Em suma, é o próprio capitalismo que tem que acabar, sob pena deste ciclo de opressão e miséria não ter fim.

    À luta! Pela vida que nos querem roubar!
    Unidos e auto-organizados, nós damos-lhes a «crise»!

    Agosto de 2012

    Associação Internacional dos Trabalhadores
    Secção Portuguesa, Núcleo de Lisboa